
Governo anuncia hospital universitário federal em Mariana com recursos de reparação
O Governo Federal anunciou, na quarta-feira (12), a construção do novo Hospital Universitário da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) no município de Mariana (MG). Com investimentos estimados em R$ 200 milhões, a iniciativa será viabilizada por meio do Acordo do Rio Doce, que prevê uma série de ações de reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015.
A unidade será destinada ao atendimento de média e alta complexidade e, após a conclusão das obras, será administrada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O anúncio foi feito durante a cerimônia de apresentação dos avanços do Acordo do Rio Doce, realizada em Minas Gerais.
Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o acordo representa o compromisso do Governo Federal com as populações atingidas. “Essa população estava esperando há mais de 10 anos. Vamos fazer tudo o que for possível dentro dos limites de execução. As coisas têm que acontecer no tempo das possibilidades”, afirmou.
Estrutura e impacto regional
O futuro hospital contará com unidades de internação clínica e cirúrgica, serviços de terapia intensiva, medicina diagnóstica e laboratorial, além de estrutura especializada para tratamento oncológico. A unidade também terá uma unidade de decisão clínica referenciada.
Segundo o presidente em exercício da Ebserh, Daniel Beltrammi, além de ampliar o acesso à assistência, o hospital será um polo de ensino, pesquisa e desenvolvimento, com previsão de gerar mais de 600 empregos diretos. “O HU vai suprir a carência de serviços especializados na região, reduzindo o deslocamento de pacientes e fortalecendo a rede de saúde local”, afirmou.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou o papel da nova estrutura na formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O nosso sonho é ver pessoas que foram vítimas desse desastre se tornarem médicos, enfermeiros e especialistas no novo HU de Mariana. Essa unidade vai integrar e otimizar o SUS em Minas Gerais”, disse.
Acordo do Rio Doce prevê R$ 170 bilhões em investimentos
O novo hospital integra um conjunto mais amplo de ações previstas pelo Acordo do Rio Doce, que soma cerca de R$ 170 bilhões em investimentos. Os recursos são provenientes do Governo Federal, dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, além de compensações financeiras das empresas envolvidas no desastre.
Entre as iniciativas contempladas estão: indenizações às populações atingidas, recuperação ambiental da fauna e flora, investimentos em saúde e pesquisa, infraestrutura e retomada econômica das regiões impactadas.
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Hcor investe R$ 52 milhões em pesquisa clínica
O Hcor vem intensificando seus investimentos em pesquisa clínica. Criado em 2007, o Instituto de Pesquisa da instituição deve receber, apenas entre 2024 e 2025, um total de R$ 52 milhões – sendo R$ 21 milhões no ano passado e R$ 31 milhões previstos para este ano. Esses recursos financiam atualmente 38 projetos ativos, entre estudos acadêmicos e clínicos.
Entre eles, está o SIX Trial, estudo que investiga alternativas ao tratamento cirúrgico tradicional para o câncer de mama invasivo inicial. A pesquisa está em fase de recrutamento e busca voluntários de ambos os sexos, com mais de 18 anos, que tenham indicação médica de cirurgia como primeira abordagem terapêutica. A meta é incluir 750 participantes até o segundo semestre de 2027.
“O objetivo é avaliar a eficácia da crioblação, um procedimento minimamente invasivo que utiliza ciclos de congelamento e descongelamento para destruir as células tumorais”, explica o professor Afonso Nazário, investigador principal do estudo. A iniciativa é conduzida de forma colaborativa entre hospitais públicos e privados, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Estrutura robusta de pesquisa
Segundo Alexandre Biasi, superintendente de Ensino e Pesquisa do Hcor, dos 38 projetos em andamento, 24 são estudos acadêmicos e 14 fazem parte do Centro de Pesquisa Clínica, em parceria com universidades, instituições de saúde e empresas farmacêuticas. Parte deles é desenvolvida no âmbito do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS), que reúne sete hospitais de excelência em colaboração com o Ministério da Saúde. Só em 2024, mais de 10 mil pessoas participaram das pesquisas promovidas pelo instituto.
As frentes de atuação incluem áreas como cardiologia, medicina intensiva, oncologia, nutrição e cirurgias intrauterinas, com foco na identificação de novos tratamentos, aprimoramento de métodos diagnósticos e preditivos, e no mapeamento de fatores de risco.
Avanços e desafios do setor
À frente do Instituto de Pesquisa desde 2018, Biasi avalia que o ambiente regulatório para estudos clínicos no Brasil tem avançado. Um dos marcos mais recentes é a Lei 14.874/2024, que estabeleceu o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e regulamentou princípios e diretrizes para condução de pesquisas em instituições públicas e privadas.
Outros avanços incluem a RDC 945 e a Instrução Normativa 338, ambas publicadas pela Anvisa em 2024, que fornecem orientações específicas sobre medicamentos e ensaios clínicos.
“Estamos em um momento promissor. O Brasil já se destaca pela produção científica e pelas colaborações internacionais. Com o ambiente regulatório mais claro, há espaço para atrair bilhões em investimentos e ampliar o acesso da população a terapias inovadoras. No entanto, o financiamento ainda representa um dos principais obstáculos para consolidarmos esse potencial”, conclui Biasi.
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SUS na Floresta beneficiará mais de 6 mil pessoas no interior do Amazonas com telessaúde
Em junho, mês em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, foi lançado o projeto SUS na Floresta, uma iniciativa que reforça a urgência de integrar saúde pública e preservação ambiental na região mais biodiversa do planeta. O projeto é liderado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) em parceria com o BNDES, Fundo Vale e Umane, com gestão do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), no âmbito do programa Juntos pela Saúde.
A proposta é ampliar o acesso à Atenção Básica em comunidades remotas do interior do Amazonas por meio da combinação de telessaúde, estrutura física e capacitação de profissionais, tudo adaptado à realidade local e aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a implantação de cinco pontos de apoio à saúde e assessoria técnica para o desenvolvimento da saúde digital em municípios parceiros, o projeto vai beneficiar diretamente mais de 6.700 pessoas nos municípios de Carauari, Itapiranga, Novo Aripuanã, Eirunepé e Uarini. A iniciativa atenderá, principalmente, moradores das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uacari, Juma, Mamirauá e Uatumã, além da Reserva Extrativista (Resex) Rio Gregório — territórios onde floresta em pé e bem-estar caminham juntos.
“O SUS na Floresta é mais do que um projeto. É uma proposta concreta de como levar saúde de qualidade a quem vive nos lugares mais remotos da Amazônia profunda, com tecnologia, inovação e escuta ativa das comunidades. É um modelo com alto potencial de replicabilidade em outras regiões da Amazônia Legal”, afirma Valcléia Lima, superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS.
Saúde como justiça socioambiental
A iniciativa surge em um cenário desafiador: a escassez de médicos e a dificuldade de acesso a serviços de saúde nas áreas rurais e ribeirinhas da Região Norte. Segundo dados oficiais, há menos de 11 médicos para cada 10 mil habitantes na região — índice muito abaixo da média nacional. Ao mesmo tempo, são justamente essas populações que desempenham um papel central na conservação da floresta e na manutenção do equilíbrio climático global.
Fortalecer o SUS nesses territórios é, portanto, uma forma de promover justiça socioambiental: cuidar da saúde das pessoas é também proteger os guardiões da floresta e valorizar modos de vida sustentáveis.

Estrutura, capacitação e legado
O projeto combina atendimento presencial com telessaúde, utilizando tecnologia de ponta e capacitação contínua para os profissionais de saúde locais. Além de construir estruturas físicas nos municípios atendidos, o SUS na Floresta oferece suporte técnico para a gestão da telessaúde e ações de educação permanente, com foco na sustentabilidade das ações mesmo após o fim do projeto.
Os atendimentos serão realizados por equipes vinculadas às Secretarias Municipais de Saúde, integradas à Estratégia de Saúde da Família, o que garante a inserção das novas estruturas na lógica de territorialização do cuidado — fortalecendo vínculos, respeitando saberes tradicionais e promovendo saúde com base nas especificidades de cada comunidade.
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Sírio-Libanês registra alta de 105% na vacinação in company em 2025
Em um cenário em que o Brasil busca ampliar sua cobertura vacinal, o setor privado tem desempenhado papel essencial no avanço das campanhas de imunização. Um dos destaques dessa atuação é a vacinação em ambientes corporativos, que vem ganhando força nos últimos anos. De acordo com dados da IQVIA, o mercado privado de vacinas movimentou R$ 1,63 bilhão entre maio de 2023 e maio de 2024, sinalizando uma tendência de crescimento consistente.
O Hospital Sírio-Libanês acompanha esse movimento. Entre janeiro e maio de 2025, a instituição registrou um aumento de 105% nas aplicações da vacina contra a gripe no modelo in company, em comparação com todo o volume aplicado ao longo de 2024. Voltado a empresas, escolas e condomínios, o serviço complementa a vacinação realizada nas unidades do hospital na Bela Vista e no Itaim Bibi, em São Paulo.
“Essa é uma das iniciativas da nossa área de Soluções para Empresas, que integra o portfólio de consultoria do Hospital Sírio-Libanês”, explica Monique Munarolo, consultora da instituição. A oferta de imunização foi incorporada à área em 2023 e, após processo de estruturação em 2024, passou a atender 15 empresas parceiras.
Benefícios da vacinação no ambiente corporativo
A adesão crescente à vacinação no ambiente corporativo reflete uma valorização cada vez maior da saúde ocupacional. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine revelou que a vacinação contra a gripe em adultos saudáveis e ativos resultou em redução de 25% nos casos de infecções respiratórias, 43% no absenteísmo por doenças respiratórias e 36% no absenteísmo geral. Além disso, houve queda de 44% nas visitas médicas relacionadas a problemas respiratórios, com economia estimada de US$ 46,85 por pessoa vacinada.
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Câmara discute exame nacional para validar formação médica no Brasil
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública para discutir a qualidade do ensino médico no Brasil, com destaque para a criação do Exame Nacional de Proficiência em Medicina. A proposta, que tramita no Congresso desde 2007 por meio de diferentes projetos de lei, visa estabelecer uma avaliação obrigatória para o exercício da profissão no país.
Durante o encontro, foi debatido o Projeto de Lei (PL) nº 785/2024, de autoria do deputado federal Doutor Luizinho (PP/RJ), que propõe tornar o exame um requisito para o registro nos conselhos regionais de medicina. O objetivo é assegurar que os recém-formados possuam os conhecimentos e habilidades mínimos necessários para a prática médica.
Outra proposta em análise é o PL nº 2294/2024, do senador Astronauta Marcos Pontes (PL/SP), que altera a Lei nº 3.268/1957 — responsável por regulamentar os Conselhos de Medicina — para incluir a obrigatoriedade da prova. De acordo com o texto, o exame deverá ser aplicado pelo menos duas vezes por ano em todos os estados e no Distrito Federal, sob responsabilidade do Conselho Federal de Medicina (CFM). A avaliação irá abranger competências técnicas e éticas, conhecimentos teóricos e habilidades clínicas.
Também foram mencionados outros projetos de lei sobre o mesmo tema, como o PL nº 4667/2020, de Eduardo Costa (PTB/PA), apensado ao PL nº 650/2007, além dos PLs nº 999/2007, 4265/2012, 8285/2014, 5712/2019 e 2264/2022.
Exame como ferramenta de controle de qualidade
A Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) acompanha de perto a tramitação das propostas e defende a criação do exame como uma medida essencial frente à crescente oferta de cursos de medicina no país.
“Vivemos uma expansão acelerada na quantidade de faculdades de medicina. Um exame nacional uniforme permitirá avaliar o conhecimento mínimo necessário à prática segura da profissão, protegendo o paciente e assegurando o exercício responsável da medicina”, afirmou Raul Canal, presidente da Anadem e especialista em Direito Médico.
Segundo ele, a prova também pode ter impacto positivo na redução da judicialização da saúde. “A avaliação cria um parâmetro objetivo que valoriza os bons profissionais e oferece mais segurança jurídica tanto para os médicos quanto para o sistema de saúde”, complementou.
A entidade também se posicionou, em maio deste ano, a favor da decisão do Ministério da Educação (MEC) de proibir a abertura de cursos de graduação em medicina na modalidade de ensino a distância (EaD), reforçando a importância da formação presencial para garantir a qualidade da assistência médica.
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Real Hospital Português investe R$ 6 milhões na modernização do seu parque de hemodiálise
O Real Hospital Português (RHP), em Recife (PE), concluiu a modernização completa do seu parque de hemodiálise com a instalação de 86 novos equipamentos. O investimento de aproximadamente R$ 6 milhões fortalece a capacidade da instituição de realizar cerca de 5.400 sessões mensais – ou quase 65 mil por ano – beneficiando mais de 450 pacientes regulares.
A renovação contempla 74 máquinas de hemodiálise e 12 de hemodiafiltração (HDF), tecnologia indicada para casos mais complexos e que oferece maior eficiência na filtragem do sangue, proporcionando sessões menos exaustivas e melhor recuperação. Desde a conclusão do projeto, em dezembro de 2024, o hospital já registra ganhos em segurança, qualidade e conforto no atendimento.
“Esse novo investimento reafirma nosso compromisso com a inovação e com a oferta de cuidados cada vez mais seguros e eficazes para os nossos pacientes”, afirma o Dr. Frederico Cavalcanti, gerente médico da nefrologia do RHP.
Equipe capacitada e foco em segurança
A implantação dos novos equipamentos incluiu a capacitação de mais de 100 profissionais da equipe multidisciplinar, entre médicos, enfermeiros e técnicos, garantindo a adoção integral das novas tecnologias conforme as melhores práticas internacionais.
Além de melhorar a experiência do paciente, os equipamentos recém-adquiridos contam com recursos sustentáveis, como o modo stand-by que reduz o consumo de água quando não estão em operação — um avanço relevante em um setor tradicionalmente intensivo em recursos naturais.
Tecnologia aliada à sustentabilidade
A aquisição foi realizada junto à multinacional alemã B. Braun, parceira da instituição desde 2022.
“A modernização do nosso parque de diálise representa um importante salto em qualidade, inovação e sustentabilidade. Garantir acesso a tecnologias de ponta reforça nossa missão de cuidar com excelência, tanto do paciente quanto do meio ambiente”, conclui Islan Moisalye, superintendente ambulatorial do RHP.
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Ministério da Saúde lança Programa Mais Médicos Especialistas
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (10) o Programa Mais Médicos Especialistas, iniciativa que prevê a criação de 3 mil vagas de residência médica em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) e outras 500 vagas de aperfeiçoamento profissional para médicos já titulados. O programa tem como objetivo principal reduzir o tempo de espera por atendimentos especializados e contará com o suporte técnico da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e de hospitais de excelência do Proadi-SUS.
A ação integra o programa Agora Tem Especialistas e reforça a estratégia do governo federal de qualificar e distribuir profissionais de forma mais equitativa pelo país. “Queremos fortalecer o que consideramos o padrão ouro da formação médica, que é a residência, mas também buscar alternativas para levar especialistas onde o SUS mais precisa”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Estrutura formativa e parcerias estratégicas
A formação dos profissionais será viabilizada por meio de polos formadores com suporte técnico, mentorias, imersões presenciais e acompanhamento pedagógico contínuo. A rede contará com os hospitais universitários federais vinculados à Ebserh e com as instituições parceiras do Proadi-SUS, como Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hcor, Albert Einstein, Moinhos de Vento e Sírio-Libanês.
O presidente em exercício da Ebserh, Daniel Beltrammi, destacou a robustez da estrutura atual: “Temos mais de 55 mil estudantes de graduação e 8,5 mil residentes. Estamos prontos para receber, acompanhar e qualificar os novos participantes do programa com segurança e excelência”, afirmou. Segundo ele, a iniciativa representa um passo importante para ampliar a capacidade de resposta do SUS em áreas de maior demanda.
Foco regional e em especialidades prioritárias
O novo modelo dará prioridade às regiões que já contam com serviços especializados, mas enfrentam déficit de profissionais. As áreas-alvo incluem oncologia, ginecologia, cardiologia, cirurgia geral, anestesiologia e apoio diagnóstico — e a definição das vagas será estratégica, de acordo com os gargalos identificados pelo programa.
Além da oferta de vagas, haverá incentivo para a formação de preceptores, elemento essencial para garantir a qualidade dos programas de residência e aperfeiçoamento.
Próximos passos
O edital da primeira etapa está previsto para junho, com seleção de serviços estaduais e municipais com capacidade formativa e infraestrutura adequada. A partir dessa etapa, serão abertas 500 vagas com início da formação previsto ainda para 2025. O resultado da seleção deve ser divulgado em setembro.
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Rede filantrópica é essencial para digitalização da saúde pública, diz Fehosp
Os serviços de saúde do Estado de São Paulo têm até o dia 15 de julho para participar do Mapeamento de Iniciativas de Saúde Digital e de Requisitos Tecnológicos, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP). A iniciativa tem como objetivo coletar informações que embasem políticas públicas mais eficazes e estimulem a transformação digital no sistema de saúde.
O levantamento integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PDI Saúde Digital), desenvolvido pela SES-SP em parceria com o InovaHC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
O questionário está disponível no site do Mapeamento Saúde Digital e reúne perguntas sobre infraestrutura, necessidades tecnológicas e adoção de ferramentas digitais nas unidades. Também aborda temas como telessaúde, interoperabilidade, segurança da informação, acessibilidade e o nível de maturidade digital dos serviços.
Participação filantrópica é decisiva para políticas públicas efetivas
Os hospitais filantrópicos, responsáveis por mais de 50% dos atendimentos de média e alta complexidade do SUS no Estado, desempenham um papel estratégico na rede pública de saúde. Mesmo assim, a adesão dessas instituições ao mapeamento tem sido baixa, alerta o diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti.
“Os hospitais filantrópicos respondem por mais da metade dos atendimentos do SUS em diversos municípios e, em muitos casos, são a única referência de atendimento local. Não dá para planejar a saúde pública sem considerar essa rede. Para isso, precisamos estar presentes nos dados, estatísticas e diagnósticos do sistema”, destaca Rogatti.
Segundo ele, deixar de participar do mapeamento significa invisibilizar uma parte fundamental da engrenagem do SUS.
“O setor filantrópico conhece como ninguém os gargalos da saúde pública. Se queremos soluções reais, precisamos registrar essa vivência e incluí-la no planejamento das políticas de inovação digital”, reforça.
Rogatti também chama atenção para a importância simbólica e prática da iniciativa: “Preencher o questionário vai além de colaborar com uma pesquisa. É uma forma de garantir que as necessidades específicas dos hospitais filantrópicos sejam consideradas nas decisões que vão moldar o futuro da saúde digital nos próximos anos”, conclui.
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Planos de saúde perdem 70 mil beneficiários e rede hospitalar registra queda na ocupação
O Brasil registrou uma redução de 70 mil beneficiários de planos de saúde no primeiro trimestre de 2025, interrompendo uma sequência de crescimento anual iniciada em 2022. A queda foi destacada durante o evento online “Anahp Ao Vivo – Análise econômico-financeira da saúde suplementar – Dados do 1º trimestre”, realizado na manhã desta quinta-feira (12) pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), com a participação dos especialistas da consultoria Arquitetos da Saúde, Adriano Londres e Luiz Feitoza, e do diretor-executivo da Anahp, Antônio Britto.
Segundo os dados apresentados, o crescimento orgânico — ou seja, por novas adesões — perdeu força. Um dos fatores apontados é a possível saturação da base de beneficiários que ingressam por meio do modelo de Microempreendedor Individual (MEI), que vinha sendo o principal motor de expansão do setor. Com isso, o número total de usuários permanece próximo ao patamar dos últimos 11 anos, em torno de 52 milhões de pessoas.
Taxa de ocupação hospitalar recua e terapias aumentam
Outro dado preocupante revelado no encontro foi a queda na taxa média de ocupação dos hospitais da Anahp, que passou de 78% no mesmo período de 2024 para 74% neste primeiro trimestre. Apesar disso, houve aumento no número de terapias, o que indica um uso mais intensivo dos serviços por parte dos pacientes internados.
O evento ocorre poucos dias após a divulgação, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dos resultados financeiros das operadoras, que iniciaram o ano com lucro líquido de R$ 6,9 bilhões — mais que o dobro do registrado no primeiro trimestre de 2024.
Lucros das operadoras crescem, mas acesso continua limitado
Apesar do resultado positivo para as operadoras, Britto destacou que os ganhos precisam ser melhor distribuídos por toda a cadeia da saúde. “Ficamos felizes com essa melhora, mas acreditamos que esse cenário precisa beneficiar todos os elos do setor. Não podemos nos dar por satisfeitos com apenas 52 milhões de beneficiários. Queremos ampliar o acesso à saúde privada no país, essa é a nossa principal preocupação”, afirmou.
Outro ponto de alerta foi o aumento no índice de glosas — quando operadoras negam ou revisam pagamentos de serviços prestados pelos hospitais — que atingiu 17%, o maior percentual já registrado. Em 2024, a média foi de 15,89%.
A íntegra do evento está disponível no canal da Anahp no YouTube.
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Hospital e Maternidade Sepaco recebe acreditação JCI
O Hospital e Maternidade Sepaco acaba de conquistar a acreditação da Joint Commission International (JCI), uma das mais respeitadas certificadoras de qualidade e segurança em saúde do mundo.
A avaliação foi conduzida por uma equipe de especialistas internacionais, que estiveram na instituição para analisar mais de mil critérios mensuráveis. Entre os pontos examinados, destacam-se a segurança do paciente, a qualidade do atendimento, a gestão administrativa, a infraestrutura e a qualificação das equipes multiprofissionais.
“Essa certificação internacional é mais um reconhecimento do quanto prezamos e investimos em qualidade e segurança no atendimento aos nossos pacientes”, afirma Luci Meire Pivelli Usberco, CEO do Hospital e Maternidade Sepaco.
A auditoria da JCI foi concluída no final de maio, após uma avaliação criteriosa que envolveu todos os setores do hospital. O processo reforça o compromisso da instituição com a excelência assistencial e a melhoria contínua de seus serviços.
Outros selos conquistados em 2024
O mesmo mês da acreditação internacional marcou a conquista de outros dois importantes reconhecimentos pelo Sepaco: o Selo UTI Eficiente e o Selo de Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho, ambos voltados à excelência nos cuidados prestados na UTI Adulto.
A instituição também mantém a acreditação ONA Nível 3 – Excelência (Ouro), o mais alto nível conferido pela Organização Nacional de Acreditação, recertificada neste ano.

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